Não somos Melhores do que as Pessoas que Ajudamos – Ensinamentos Budistas

Por: Ryath

(Texto inspirado e intuído pelos Mestres da Luz)

Reverendo Genshô faz um alerta com relação a caridade, pois quando a praticamos é comum pensar que ajudamos alguém que tinha menos que a gente, seja menos conhecimento, no caso dos professores, ou menos dinheiro, no caso dos mais pobres, ou quando administramos algo para caridade, que estamos em posição mais elevada que os outros.

Tudo isso cria separatividade (separa as pessoas em nossa mente) entre as pessoas, onde ficamos em um lugar mais alto, e os outros, os ajudados, em lugar menor.

É imprescindível que pratiquemos a caridade, vendo o outro igual a gente, no mesmo nível, no mesmo lugar.

O Budismo ensina que todos somos a mesma coisa, não existe uma separação entre o eu e o outro, somos todos unidos, e percebemos isso em estados onde a consciência se amplia e vai além de nós mesmos e abrange também aos outros.

A compaixão é ver a dor do outro, como a própria, e isso é uma forma de ver o outro como nós mesmos.

O ensinamento budista que ensina que todos fazemos parte de uma coisa só é a Vacuidade, e podemos estender esse ensinamento para a caridade.

Mesmos nós sendo budistas ou não budistas, podemos praticar ver da mesma maneira o outro como a si mesmo, ou que não somos melhores que eles, somos todos seres humanos iguais, todos sentem dor, e quando são boas pessoas, todos tem a capacidade de serem felizes.

Os outros são iguais a gente, só estão em situações de sofrimento piores ou melhores, mas são iguais.

Eu tenho um amigo que é um Buda, e ele criou durante um tempo um movimento para ajudar pessoas de rua, e ele sofria com o preconceito e a indiferença que sofrem os irmãos de rua.

Então no inverno esse Buda, ele fez uma propaganda assim dizendo assim:

-Você está com frio?

E logo abaixo dessa imagem colocou a foto de uma pessoa dentro de casa agasalhada e tomando sopa, pois nós reclamamos do frio, e é uma coisa normal para a gente.

Logo do lado da foto dessa pessoa agasalhada, apareceu um mendigo todo encolhido e sem camisa deitado na rua no frio, e logo embaixo a escrito o seguinte:

-Ele também.

Isso para ver que todos somos iguais, todos sentimos frio, mas ele não tem agasalho.

Esse amigo meu Buda, ele quando anda na rua, dá camisa para mendigos, e fica sem a dele, quando aparece uma pessoa necessitava, ele dá a comida dele, que não está em uma situação fácil nessa fase que nosso planeta vive.

Esse amigo meu é um sacerdote umbadista, e se doa o tempo todo, sem se achar melhor do que ninguém.

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